31 dezembro 2009

Retrospectiva 2009

E assim, por fim, começamos o último texto. E terminamos o ano.

É mais um filme que se passa, é mais uma história a se deixar na memória. Fatos e situações, discórdias e discussões, lembranças e rememorações que vão, se não pra sempre, guardados de um modo especial.
Como ideia pré-criada, decidi estabelecer uma retrospectiva mensal com os pontos relevantes - ao menos a mim - de cada e, no fim, considerações de encerramento de 2009.
Sendo assim, vamos aos tempos, um por um:

Janeiro
Nada extremamente importante, apenas que foi nele que senti, por uma das únicas vezes, uma vontade de não querer voltar ao colégio. Sim, pois é, até me disseram - já em Dezembro - que eu nunca faria/diria algo assim, porém sim, não quis. Más sensações de que o ano não seria bom. Confirmadas ? Não sei, vamos seguir.

Fevereiro
A volta das férias. Nem tão ansiadas, e no primeiro dia já me fui confirmando o presságio. De uma forma diferente das quais eu reclamei durante o ano, mas sim, começou a confirmação.

Março
O Mês das Águas que me perdoe, mas não consigo relembrar nada para pôr em questão.

Abril
A noite do dia 08, quarta-feira, se ratificou como importante de lembrar. E foi a partir dele que, em Dezembro, vi que o que me explicaram sobre ele foi totalmente verdade. E talvez tenha me sentido bem por ele ter sido apenas do modo como foi. E foi na segunda próxima ao dia 08 que comecei a perceber que segundas-feiras podem não ser tão ruins assim.
Além, não podíamos deixar de mencionar mais uma revolução lunar que se completou.

Maio
Sim, dia 17, por volta de meia-noite, o blog que lê foi criado, e no mesmo dia já foram feitos dois textos, estabelecendo o porquê da criação e agradecendo ao seu idealizador. Até hoje este espaço nunca cumpriu o seu papel inicial, mas tem sido de grande utilidade.

Junho
É impossível passar pelo mês 06 sem deixar de registrar o dia 07. Domingo, sol de inverno, calor razoável e prova. Até aí, nada excepcionalmente importante para ser citado. Porém foi no mesmo domingo, mais tarde na manhã, que fui dado ao conhecimento real de quem eu, até então, só conhecia pela rede mundial. E talvez tenha sido a mudança do meu ano, a minha ressalva. Não quero citar nomes nem metáforas, mas se quiserem saber quem é, busquem seus comprovantes de pré-vestibular.

Julho
Ah, Julho é sempre Julho. O mês preferido. Talvez seja pelo aniversário. Talvez, provavelmente. E foi na data que faço memória da correria minha de ir à grande tela e ter de voltar rapidamente para casa.
Bom, o aniversário foi na metade.
Na metade do XX Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga. Ou, simplesmente, XX FIMCBMA. E talvez tenha sido ele o grande evento do ano, em parceria com o que será citado em Dezembro. Se "diga-me com quem andas e te direi quem és", posso afirmar que ali, entre os dias 19/07 e 01/08, fui uma das melhores pessoas do mundo. E talvez o Festival foi a trilha sonora do ano. Allegro, totalmente.

Agosto
Ah! se o indivíduo que disse que esse é o mês do desgosto tivesse vivido esse tempo comigo. 10, início. E é difícil continuar escrevendo na surdina. Também foi completado mais um ano de ensinamentos por parte dela. E este terminou com a redenção do ano. E no mesmo dia que terminou, se aliou com Setembro para fazer as duas melhores semanas do ano.
E foi com ele que aprendi que Agosto não é para ser desprezado, assim como as segundas.
E agora sim, aprendi realmente a gostar das segundas-feiras.

Setembro
Digamos que se iniciou em 31/08. E fez as duas melhores semanas do ano. Se aliando com Agosto, fez a perfeição de 31/08 a 14/09. O dia 31 é para se ficar na memória de quem o fez. E o conseguinte eu nunca mais vou conseguir ter a mesma emoção de estar rotineiramente caminhando para o intervalo e ter a grata surpresa noturna na frente do meu centro. Nunca mais a mesma.
Na Independência, o mesmo. Pode ter sido que já tomava um caráter mais sério, menos alegre - pode, e apenas pode. Acho que não -, porém foi um dia um tanto quanto especial. Conversar é sim a melhor coisa do mundo, e quando se está com vontade de fazê-lo e se está fazendo-o com alguém que lhe é extremamente agradável, se torna eternamente memorável.
8 anos do "aniversário", digamos assim, da queda do World Trade Center. Primeira semana da XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Visita do mestre Bernard Cornwell ao Rio. Minha visita ao Rio. Meu encontro com o mestre. E só isso já é fato explicado e muito bem guardado.
14 de Setembro e eu senti vontade de espancar Humberto. Sem mais. E o dia 16 foi trágico, com Iagos me pontando por todos os lados, literalmente. E que assim fique na memória. O resto do mês foi assim também, sem mais citações.
E por aí tomou fim o mês mais contraditório e mais memorável de 2009.

Outubro
Dia das Crianças, Dia da Padroeira do Brasil e aniversário do meu tio. E daí ? O porquê é que 12 trouxe um pedido por minha parte e uma solução por parte dela de tentativa de melhora por meio de afastamento. Talvez ela estivesse correta, já que foi uma tentativa. Bom, seja por lá o que for, a semana passou sem a presença dela, e a minha gratíssima felicitação veio no domingo próximo, quando a mesma fez o pedido para que eu voltasse a ser, compondo assim a aquisição de o afastamento ter se acabado. E Outubro se encerrou assim.

Novembro
Bom, talvez seja o mês de menor sapiência por parte dos que passam periodicamente por aqui. Nenhum texto, nenhum ponto de vida. Mas os que me fazem lembrança são os que foram comentados: 18, com a volta normal da que eu nunca deveria ter tido problemas; e 21 foi a redenção da elite. E assim Novembro se foi.

Dezembro
Nada a se comentar até a semana do vestibular seriado. Porém, com a chegada do aparelho eletrônico eu comecei a rever o filme, todo de novo, culminando com o desespero que resultou na infrutividade, sendo visto a Pequena Raio de Sol após. O nome da combinação está no post atrás. Além das costumeiras reuniões familiares de Natal/Ano Novo, houve estreia individual no show de tributo aos Besouros com a esplêndida animação da Mestra. E no fim do mês volto a ter minhas prezadas conversas com a Paulista, a qual não me contatava há um bom tempo, e todos os quais eu prezo muitíssimo por conversar, a qual a rede mundial faz o favor de me manter em contato. E os primeiros, ilustríssimos e felizes, minutos do último dia do ano talvez preveem uma boa estada no próximo. E que assim seja.

E é terminado um ano de correrias, preocupações, pressões e pressões e também um ano de risos e congratulações, apesar de tudo.
E para encerrar o longuíssimo texto, só gostaria de deixar registrado meu eterno agradecimento aos que prestaram socorro ao meu ânimo, dentre eles todas as metáforas - e não metáforas - aqui postas: Lua, Haplóide, CD, 68;2, Eduardo e, com registro especial, A Que Sabe Parcialmente e Mestra, essa última que fez milagres ao dia 28 de Outubro. Muito obrigado e um Feliz 2010 para todos, enquanto eu tenho a esperança de que eu continue compartilhando boas notícias com todos vocês. E tenho sentido muita falta de todos vocês, de verdade.

Assim sendo, vejo que o Rio de Janeiro nunca tinha feito tanta influência a mim como fez esse ano. Obrigado, Rio.

E um Feliz 2010 para todos. Inclusive para mim.


"cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz." (Tocando em Frente - Almir Sater/Renato Teixeira)

26 dezembro 2009

A Pia do Meu Banheiro

Imaginativo e criativo (?) como sempre, decidi aumentar o campo de voo das minhas produções literárias. Pois sim, tomei decisão de fazer com que infantos tenham acesso às minhas confusões e desarranjos psicólogo-emocionais. Nome pronto. E por quê ? "OK, let's go."

Primeiro, um apelo: nunca, nunca misturem Saudade, Infrutividade e Filme. Separados talvez sejam de um bom negócio, porém destroem ao se juntarem. Principalmente se o terceiro for um drama que qualquer que seja o título te faz sentir diferente. Experiência própria, via 23, acreditem.

Bom, e talvez seja por justamente esse motivo que talvez tenha criado a ideia de bater asas mais alto, por entender justamente que decidi realinhar minha cabeça ao passo do objeto citado no título, que foi quem me "escutou", sem nenhum retoque às minhas palavras, e concordando comigo. Sim, o desespero bate, e abate.

Pois sim, desde que lhes foi adquirido o aparelho de conversa eletrônica eu tenho me sentido mais próximo àquela vez, voltando a me lembrar e re-sentir, não ressentir, tudo de novo. Perdoem-me aqueles que tanto me ajudaram, e tanto me ajudam, a superar meus problemas e escárnios do dia-a-dia, A Que Sabe Parcialmente e Mestra, sendo esta última a que incentivou e renovou o espírito do autor que os diz agora com a cópia dos Besouros. E como o autor gostou. Sim, de todo o coração, digo que foi ótimo. Espero pelo próximo.

E perdoem talvez os infantos, aos quais sonhei - e por que não sonho ? - dá-los uma tentativa de passagem de ideias minhas que apenas me dariam um modo de libertar todas as improbabilidades que encaro. E sim, eu seria ajudado apenas por liberar de um outro modo meus constrangimentos. Uma auto-ajuda externa. Estranho ? Sim, mas para mim resolveria.

E sim, o próximo será um resumo do ano, mês por mês, com infortúnios e belezas de cada.
E sim, ainda tenho minhas ideias na cabeça.

Porque eu nunca deixarei de tê-las. A Pia sabe.


"there's a shadow hanging over me [...] oh, I believe in yesterday." (Yesterday - The Beatles)

22 dezembro 2009

A Passagem e o Efeito

Sim, já era para esse ter sido o nome de um outro texto, mas por questões de caráter estritamente literário/"recursivo", deixei sendo como o pagão de maior sabedoria sobre esse assunto.
Pois bem, deixemos o amigo de Artur de lado e prossigamos, começando.

Sim, esse foi apenas o início do retiro de fim de ano e já começo a me sentir mal.
Sim, a mesma causa de sempre, a mesma estranheza de toda vez de um retiro dessa maneira.

Saudade sempre companheira.

Não há como negar, ela sempre esteve do lado, independente do foco que ela dava. Sim, no início de Setembro ela demonstrou uma força desproporcional. Não soube controlá-la, e assim ela fez maravilhas, ou destroços. Ainda tenho que avaliar.
E o causador dela é aquele, perdão Merlin, inoxerável conjunto de números de um relógio que vão mudando sem nunca parar.
Vão causando estragos no momento que deveria ter parado, ter reacontecido.

Sim, há momentos também que ele é amigo, compreensivo e tudo.
Mas logo pra mim, tão nostálgico como sou ? É, talvez a balança esteja pendente.

Porém, se me superei aos efeitos deles é um assunto que provavelmente deixarei para discutir no último recado do ano.
Pretendo várias ideias nele, espero que dessa vez as pretensões não escapem e me ajudem a fazer algo melhor.

Mas o fato é o que o tempo certas vezes é mal, porque "passa tão rápido sem nem pedir".
Agradeçam, dessa vez, a 68;2.

Mas mesmo com todas as passagens e todos os efeitos dessas, espero poder saber me livrar do quesito posto em destaque pela música.


"I guess you never know what you got 'till it's gone." (Homecoming - Kanye West feat. Chris Martin)

13 dezembro 2009

Receita de Domingo II

É, durante a época letiva, o normal era estar por aqui uma vez por semana.
E eu me sinto errado só por não ter, no mínimo, continuado a ideia.

Mas tudo bem, vamos lá.

Bom, comecemos então pelo domingo passado, já que, apesar de citado no mesmo dia, o texto passado foi feito na madrugada dominicana, então há considerações a serem feitas sobre a tal etapa da semana.
É, - com o perdão da excessiva coloquialidade - meu Mengão foi Hexa e eu fiquei um tanto quanto "aemocionado" - que se entenda a neologia por partes, para tentar se compreender o significado da mesma -, como sempre.
Bom, pela semana, foi uma normalidade tranquila, apesar de certas preocupações alheias, que vieram em cheio a se aliar aos já externados medos de que a tal sensação inicial do ano também se propague às provas que se vêm.
Por ajuda alheia, espero profundamente que nenhuma das duas preocupações se tornem verdade.

Decerto que nunca duvidei do poder da rede mundial de aproximar as pessoas, vide vários amigos meus mantidos e/ou feitos por ela. Mas o "estranho" é que o incentivo desse texto veio de uma pessoa com a qual troquei poucas frases, mas mesmo assim fez com que eu deixasse esse registro por aqui hoje. Seríssimos agradecimentos à @BiancaRaamalho. De verdade, obrigado.

Algumas considerações que eu gostaria de ter feito hoje serão deixados para o último texto de 2009, por todo o seu valor e importância.

E sem mais, fico por aqui.


"é dia de descanso, nem precisava tanto." (Domingo - Titãs)

06 dezembro 2009

Outubro a Dezembro

Pois bem, retornemos.
Sem saber o porquê, sem saber para que, retornemos.

Jurava de todas as formas que tinha deixado um registro por aqui no dia 07 de novembro, mas, já que nenhum aparece, provavelmente foi um rascunho malfeito e não publicado.

Sim, vamos ao(s) ponto(s) principal(ais), se é que existe(m).

A Odisseia Troiana passou. Admito que não de tudo, já que resquícios do tempo ainda se fazem presentes em mim, mas penso ter aprendido a sobreviver pacificamente com eles, mesmo tendo alguns devaneios momentâneos que fizeram lamentações internas aparecerem. Por causa daquilo ? Não.
Talvez uma ou outra insurgência monótona de um pensamento inexistente que aparece repentinamente através de um estado psicológico estranhamente e excessivamente, admito, afetivo.

Porém, nada como receber seguidas congratulações por ter vencido (?) a O.T. A Que Sabe Parcialmente, Mestra, Haplóide, CD e 68;2. Mesmo que não explicitamente, percebi sutis diferenças.
Sim, o que a Mestra disse se cumpriu. Considerando até mesmo a modéstia um pouco de lado, diga-se que seu preceito se disse verdadeiro.

E por falar em novembro, o dia 18 se mostrou gratamente feliz, voltando a ter a usual companhia normal de sempre. E essa saberá que é ao ler.
E o dia 21 também se fez imortal. Mostrou a premiação, a apresentação de origem porto-riquenha e o que uma verdadeira elite é capaz de fazer.

Só por ficar registrado, deixo a marcação de que a leitura outorgada de obras realistas me fizeram ter requedas. Sim, foram alguns 30 minutos - não seguidos, claro - de releituras mentais. Provavelmente continuarão até o fim da leitura, mas tudo bem. Hoje já os vejo com ternura e bondade do que foi.

E sem mais, ficamos por aqui. Sem desistir. Com textos mais espaçados, é verdade.

Mas sem desistir.


"and I'll never stop believing." (A Thing About You - Roxette)