21 abril 2010

Brasília Kubitschek de Oliveira

Ufanismo faz bem,
Nada como ser refém
De uma nação.
Sem nenhum desdém
Pelos problemas que tem
Na tua imensidão.

O entardecer mais bonito,
Suas pedras de granito
E o cimento no chão.
A construção suspensa,
A leveza intensa
E a marca no coração.

Do sonho de um maluco,
Nas mãos de um matuto,
A história de um país.
Arquitetura do Diferente,
Paisagismo do Irreverente,
Urbanismo do Consciente.

E parabéns Brasília, pela sua grandeza, pelo símbolo que representa. E independente dos problemas, esta é a marca registrada do seu céu e de suas histórias e de sua História.







Parabéns Brasília, pelos seus 50 anos.

E obrigado Juscelino, pela sua grandiosidade, ousadia e pela sua tentativa.
E saiba que sua tentativa não foi em vão. Apesar de tudo, as viagens entre o Catete e o Catetinho valeram a pena.

E esperamos ver o centenário da antiga Novacap, atual capital e eterna Brasília. Parabéns, Brasília.

16 abril 2010

A Aproximação do Distante

Se se recordam de quando disse que 'medroso e nostálgico. Sim, sou eu.' podem compreender.

É fato de que nunca deixei de ser extremamente inseguro, porém nada para confirmar e aumentar a sensação quanto a forte ideia da aproximação cada vez maior do fim do ano.
Algumas implicações implícitas na data.
E a sutil vinda da definidora que trará sua pesada carga ao chegar, e a simulação de sua carga já se inicia desde já. E a esperança é de que essa simulação traga efeitos satisfatórios para o objetivo que se traça alcançar.
O detalhe é que desde já há o medo sobre o momento em que ela fará o que sua graça propõe e desde já há a tentativa de esquecimento de que ele está chegando.

Porém - e, mais uma vez e à mesma pessoa, eu agradeço a existência de um porém - motivos também não faltam para, mesmo que numa tarde chata e sem graça e durante um tempo em que não há nada para se comemorar, se deixar de lado as besteiras mentais que servem apenas para desanimar quem tem tentado ficar alheio a assuntos extras para se dedicar apenas a um objetivo, quem tem se desgastado para chegar a um fim maior.

Um fim bem maior.
E obrigado Paulista, de novo. Você não imagina a diferença.


"fico danado e nado rio São Francisco, buscando remanso pro meu coração." (Abaçaiado - O Teatro Mágico)

04 abril 2010

Simbiose Cerebral

Algumas semanas após, estamos de volta.

Alguns contratempos após, mas como já estamos acostumados com as ideias, não há (tantos) problemas.

Pois bem, parece que há dias eu venho com a eterna luta contra mim mesmo, com a volta e a revolta dela.
E o principal detalhe dela é o fato de que eu talvez esteja tentando me alienar de algum modo de tudo que ocorre para estar um pouco mais aliviado de tudo que me corrói.
Parece que a mente tenta encontrar um modo de saltar e sair dos problemas que a consomem para voltar a um antigo estado de relativa tranquilidade.

Porque tudo talvez se resuma a um medo de frustrações.
Frustrações que compreendem fatores ditos à AQSP, e ela sabe bem quais são. Ajudas, tentativas de compreensão e melhora disso ela tem tentado. Escutar apoio ajuda, sim, porém com - supostas - novas situações dessas existe uma complicação em torno.
E do outro lado há também o medo da frustração futura. O medo de que objetivos não sejam alcançados. O medo de que a insistência desde já não acarrete o planejado.

Porém, mais uma vez, AQSP e a Paulista vem à lembrança.
Os ditos de que pensamentos negativos trazem situações negativas e de que devemos sorrir mais, independentemente do que ocorra começam a fazerem-se cruciais.
Então a saída passa a ser esquecer, nem que seja temporariamente, tais ideias e continuar seguindo para o ideal de tais objetivos.
Que são difíceis. Porém muito mais difíceis se o desânimo tomar conta.

E como a positividade traz consigo os seus cargos positivos, seguiremos assim.

Sem medo, sem desespero, sem frustrações. E com resultados.

E esperança. Nada como esperança.


"vou ganhar. aaaaahh [...] vou ganhar." (Cão Guia - Móveis Coloniais de Acaju)