03 outubro 2009

Sófocles Moderno

Setembro se encerrou com o menor número de textos.
E talvez a causa seja eu mesmo.

Tenho medo, mas talvez deva admitir que minhas ideias e minhas escritas já não estão tão boas quanto foram.
Minha outra linha de escrita não recebe estímulos há um tempo, e da última vez que ganhou, o espírito estava alquebrado por uma série de fatos.

Por pouco Setembro não teve um último suspiro textual no seu último dia, mas a I-207 não cooperou, nem meu senso crítico.
Já que no mesmo dia que eu me lembrava dos 30 dias e estava tão feliz por tê-la visto tão bem, recebi notícias de ausência futura que me deixaram com remorsos. Foi como um teatro, com o rosto feliz e o rosto triste.
E o fator surpresa dessa ausência é o que me constrange mais.

Vale deixar escrito também as imagens criadas em minha mente de uma notícia vinda de 384.400 km que talvez transformaria. Mas até hoje isso só ficou no mesmo lugar em que foi criada.

Me satisfazendo com músicas virtuais de um Ésquilo Mágico eu vou pondo fim à primeira respiração outubrina, que eu espero que tenha mais inspirações. E expirações.

E como sinto falta da presença noturna que tem sido coberta por algodão, que não é doce.


"e o que resta é sem sentido, fico perdido, sem direção." (Abaçaiado - O Teatro Mágico)

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