12 julho 2009

Pintura Tecnológica

Um fim de noite que não merecia mais nenhum ponto a favor, porém nenhum contra.

Aí, um daqueles eternos fatos que me fazem remoer até hoje me aparece com um tipo de pintura, de escultura, digna de Rafael Santi ou Michelangelo, que me faz estremecer.
E a sua presença conjunta com a estrutura me deixa mais uma vez nocauteado dado a imensa presença natural dos dois seres, serenos e infinitos em seu estado.

Um deles sabe que sempre fui obstinado por uma dessas pinturas, mas elas se multiplicaram, fazendo da minha felicidade um tanto pouco maior do que era, pois consigo apreciar em várias direções o mesmo fato.

E não me cansarei de dizer, falar novamente e repetir que sempre fui aprisionado por aquela pintura que juntou tudo que me resumia. E talvez até por empolgação faça eu certos comentários que já me derrubaram anteriormente, e que se eu insistir, possam voltar a fazê-lo.

Bom, e de uma noite que prometia apenas mais reclamações por minha parte, que viria a ser apenas mais algumas horas de inquieta distração que eu tentaria trazer a mim mesmo, se transformou em tudo isso que venho relatar: uma pintura, uma ideia, umas lembranças, um texto.

Um texto, um mísero texto, que tenta reproduzir todo um turbilhão de pensamentos causados por um tipo de escultura que deveria ocupar locais mais bem representados do que o Parthenon, do que Olímpia, do que o Panteão e tantos outros mais.

Porque apesar disso tudo, haplóide e 68;2 já conseguiram seu lugar de destaque.

Assim eu vejo.


"this is how you remind me of what I really am." (How You Remind Me - Nickelback)

Nenhum comentário:

Postar um comentário