18 junho 2009

Meu Primeiro Móvel

Já me acostumei a me debater comigo mesmo.

Mas até hoje o arrependimento em relação à haplóide me consome, imaginando até que poderia ter sabido de sua existência anteriormente de me inserir no que hoje tanto prezo, no que hoje tenho tanto medo de que acabe, no que prefiro que não se vá.
E a outra 68;2 continua também me influenciando, facilmente testado como sou. Eu não sei se essa é a intenção, mas continua me apertando, continua indicando e deixando de indicar, me deixando mais confuso do que o normal.
Mais do que eu preciso.

Porque além de tudo tenho que lidar com o fato de não saber como agir defronte à descobertas alheias.
Mas não tenho eu que me meter, pois, se perceberam, é mérito pessoal.

E assim eu prefiro agir como sempre, com um sorriso na cara, sempre bem, sempre rindo, brincando, felicitando todos e tentando fazer com isso seja uma constante.

Mas o principal em mim fica para trás, até mesmo por opção.

Porque além da estrutura de número metade sou obrigado a ficar à mercê de mais um ser.
Mais um, número excessivamente desnecessário.
E não é isso que eu preciso.
Não preciso de preocupação exagerada.

Sei que não irei deixar de pensar, mas não tenho a necessidade de me preocupar com alheios, pois sempre haverão a quem pedir apoio.

E acho que eu não me enquadro. Talvez por não merecer.

Por não merecer nada. Nada mesmo.


"minha doce dor se esconde por trás de um sorriso comprado, corrompido, feliz, fingido." (Seria o Rolex ? - Móveis Coloniais de Acaju)

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