Feriado. Dias à toa. Dias para talvez reiniciar minha eterna tarefa de leitura.
Para talvez evitar a nostalgia.
Nostalgia dos dias que não era necessário ter tanta preocupação com as tardes profissionais.
Nostalgia dos dias que reclamávamos de seres que supostamente foram postos à nossa frente por motivos de força maior, apesar de repulsarmos esse mesmo indivíduo.
Nostalgia das folgas que tínhamos por causa de bobeiras, por causa de sumiços, os quais aprendemos a lidar depois de um tempo.
Nostalgia de quando parávamos e olhávamos para o nada, esperando a hora passar.
E é por causa dessa nostalgia que eu perco minhas horas rememorando e me contorcendo mentalmente de uma época, estaticamente próxima, na qual eu não sentia a controvérsia que hoje me paira.
Mas foi nesse mesmo tempo que eu não sabia (e até hoje talvez não saiba) dosar minha atenção.
Foi aí que eu deixava de recorrer a quem hoje denomino haplóide para o meu suposto erro.
E foi aí que eu não percebi que era realmente importante, pois a recompensa por meus méritos já aparecia um mês após o conhecimento.
E eu deixei de ver que hoje poderia ter lugar de magna importância para certas estruturas.
Não teria a capacidade de ver o futuro, mas qualquer bom senso bastaria.
Porque apesar de eu não ser de real diferença, a recíproca é inversamente real.
A célula, sim, tem uma importância gigante a mim.
Por isso, continuo pedindo uma passagem de volta, porque isso não depende apenas de mim.
"será que todo dia vai ser sempre assim ?" (Sempre Assim - Jota Quest)
12 junho 2009
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