15 agosto 2009

Arcobotantes Flutuantes

Eu esperava mais calma provinda do livro.

Claro, ele me ajudou, e não posso culpá-lo hora alguma. Sempre são de uma ajuda tremenda, talvez daí meu fascínio por eles.

Venho questionando-me se tenho razão e direito de ficar travando essa dúvida sobre eles em minha mente, essa indecisão que sempre acaba me levando para a ideia que eles sempre estão, e por um tempo eu me resguardo a ficar imaginando. Nisso, Skank me serve bem com Ali.
E apesar de continuar me resguardando sobre todas as implicações negativas, sinto as forças delas atuando sobre minha pessoa, mas tento distraí-las numa noite, sazonalmente, agitada na internet, com risadas pequenas ou boas no curso, com meu livro, música dentro do possível e todas as outras coisas que me fazem um pouco melhor.
Esperando assim que Agosto termine rapidamente e que Setembro chegue num instante, trazendo, que assim seja, a presença ilustre de um inglês que me alivia constantemente com suas histórias medievais, que dessa vez evocarão Azincourt.

E eu sinto saudades de presenças outrora constantes na noite.
Esperando, pois, a mesma em todos os dias semanais.

E não só ela, como todos os outros.

Pois sim, necessito de receber um abraço. Rápido, curto, inesperado. Que seja.
Mas sincero.


"sobra tanta falta de paciência que me desespero, [...] sobra tanto espaço dentro do abraço, [...] falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo." (Sobra Tanta Falta - O Teatro Mágico)

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