21 agosto 2009

Inverno Primaveiresco

Antes de tudo, apenas gostaria de deixar claro que minha ausência se deve ao cursinho, que toma minhas segundas/quartas/sextas e pelo meu curso de inglês, que completa meu dia às terças e quintas.


Bom, vamos ao que interessa. Ou não. Depende do ponto de vista.

Os suínos se acalmaram, e como o PhD. T. C. S. já bem nos explicou, a curva de qualquer epidemia tende a decrescer rapidamente depois de seu surto mais profundo, que causou a nossas duas semanas a mais de espera.
Com algumas surpresas, novamente retornamos a nossa casa.

Porém, talvez a maior surpresa da semana seja meu estado. Iniciei, sem nenhum tipo de razão do que estava fazendo, a cantarolar músicas com ritmo arabesco.
Com que motivos ? Para quê ? Por quê ?
Não faço a mínima ideia de qual motivo estava agindo daquele modo, sem propósitos, deixando meus motivos de lado, deixando minhas indagações acesas num rosto, até certo ponto, normal.

Sem felicidades, sem tristezas, sem ânimo, sem objetivo, passei mais uma semana fazendo apenas minha obrigação, até de vez em quando fugindo da mesma, por uma falta de paciência que me atormentou. Peço sinceras e humildes desculpas a todos os quais eu possa ter sido um tanto quanto ignorante e/ou indiferente. Entendam que eu, novamente, só não estava muito bem.

E nem Dante Alighieri foi capaz de me deixar um pouco mais com a alma lavada, apesar de sua esplêndida corrida. É certo também que ele não terminou sua aventura num momento muito bom. Estava eu mais uma vez transtornado, como há um bom tempo tenho estado.
O problema é que dessa vez estou vagando mentalmente sem nenhum tipo de escusa ou escudo, sem nenhuma desculpa ou culpa. Apenas vago, apenas sigo, apenas procuro, apenas acho.

Acho. Acho sim. Mas, pelo visto, só encontro o que não gostaria que aparecesse. Uma espécie de fator indeterminado que tem me transtornado por uma razão desconhecida.

Porém, por não querer falar/relembrar, apenas digo que a noite será mais uma que me trouxe uma notícia má.
E eu, que quando sempre alento uma esperança, recebo o fim contrário.
Quando acalento uma ideia, ela se reflete contrariamente.

Nunca soube o porquê, mas tenho hipóteses. Mas pelo modo, falíveis.
E eu continuo precisando do comentado no último texto. Tenho me sentido mal.

E novamente se destacam 68;2, CD, Haplóide e Lua. Complementando a noite. E, acho, não sendo a causa de minha dormência mental.

"Ipse ignotus, egens, Libyae deserta peragro,
Europa atque Asia pulsus.
"
Eneida, Virgílio

"preciso acabar logo com isso. Preciso lembrar que eu existo. Eu existo." (Sentado à Beira do Caminho - R. Carlos/E. Carlos)

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