14 agosto 2009

Guerra dos Cem Anos Mental

Eu queria motivos ? Pois bem, os tenho, além do necessário, além do suficiente.
Só que eu, como sempre, estou aquém do necessário, aquém do suficiente.

As noites tramaram uma aliança com minha mente digna de William Hamleigh e Waleran Bigod, que entrementes e acerca de escusas religiosas tem por objetivo a destruição total do priorado de Kingsbridge.
Mas não adianta continuar dando metáforas ao que ninguém entenderá. Que nessa parte seja assim, mas que em outras eu confirme minha contradição.

Mas voltando às noites, elas me trouxeram um sufocamento antes compreendido como inquietação, mas que logo se ia com meus devaneios e assim não me incomodava (tanto).
Porém comecei a ficar realmente inquieto, extremamente irritadiço e até mesmo inconsequente pela ação inesperada e, em minha opinião, exagerada tomada pelo estado. E o mais importante: pelo colégio.
Juro que o conflito tomou tal proporções que meus devaneios chegaram ao limite de quase (?) me deixar aos prantos por duas noites seguidas (de passagem, as duas últimas) pelo fato de não estar próximo de quem queria, pelo fato de que talvez uma amenizada nessa situação sempre ficava com uma vontade de querer mais e sempre estou voltando insatisfeito.
Quase (?) as lágrimas escorreram por mais uma vez me ver distante daquilo que sempre me reconforta, daquilo que sempre me deixa bem e que me alegra.
O monstro dessa vez foi minha decisão paulista, me deixando quase entorpecer a vizinhança de gritos pelo medo e saudade que estava já de uma vez.

E estou disposto a largar tudo que quero por talvez permanecer junto daqueles que me fazem bem.
Porque sei, de antemão, que não suportaria a ausência deles, como assim está acontecendo.
E me dedicaria, feliz, a me empregar como Eng. Elétrico em qualquer setor de qualquer empresa que me deixasse mais próximos deles.

Porque os últimos acontecimentos me aproximam cada vez mais dos imortais que já vivem em mim.
E apesar de que sejam normais, eu sinto que eles só servem para fervilhar cada vez mais minha cabeça, sendo meu único escape meus textos, e minhas lembranças.
É, e são elas que viverão pra sempre em mim.

Rápidas, únicas, perfeitas. Com todos os ingredientes necessários.

Uma célula Haplóide, um 68;2, um CD, uma Lua pra iluminar, e todos os outros que não sei metaforizar.

E sim, eles viverão.


"e quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe [...] e quando eu estiver morto, suplico que não me mate, não, dentro de ti." (Sutilmente - Skank)

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